Em uma cerimônia que celebrou a excelência acadêmica, a Professora Andréia Guerini, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebeu o Prêmio CAPES de Tese, conferido à pesquisa de sua orientanda, Naylane Araújo Matos, com tese intitulada “Estudos Feministas da Tradução no Brasil: Percursos históricos, teóricos e metodológicos na produção científica nacional (1990-2020)“.
A 18ª edição do Prêmio CAPES de Tese, considerado um dos mais importantes reconhecimentos na ciência brasileira, atingiu um marco significativo com o registro de 1.469 trabalhos inscritos, estabelecendo um novo recorde histórico de participação. Esta premiação destaca as melhores teses defendidas nos programas de pós-graduação do país, reforçando o compromisso com a qualidade e a inovação na pesquisa acadêmica.
A conquista da egressa Naylane Araújo Matos, atualmente professora da Universidade Federal de Rondônia e da professora Andréia Guerini não apenas destaca a excepcionalidade do trabalho desenvolvido, mas também ressalta o compromisso da PGET/UFSC em promover a pesquisa de alta qualidade e formar pesquisadores capacitados para contribuir significativamente para a produção e avanço do conhecimento científico.
O Programa de Extensão TILSJUR (Tradutores e intérpretes de línguas de sinais em contextos jurídico e policial) da UFSC juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET-UFSC) promovem a palestra intitulada: Violência contra mulheres surdas: monitoramento e práticas de enfrentamento no Brasil a ser proferida pela prof. Dra. Prof. Dra. Danielle Vanessa Costa Sousa (Pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Linguística – PPGL/ UFSC sob supervisão do prof. Dr. Daniel do Nascimento e Silva – UNICAMP).
As mulheres surdas enfrentam uma série de desafios no que tange às denúncias sobre diversas violências enfrentadas por esta comunidade. A falta de tradutores e intérpretes de Libras-Português nas delegacias ainda é um ponto frágil no Brasil, contribuindo para que muitos desses registros sejam subnotificados no âmbito da Segurança Pública.
Essa temática é urgente e merece atenção, tanto pelos órgãos governamentais envolvidos no assunto quanto pelos pesquisadores interessados nas ações que atravessam esse campo de pesquisa. O evento é acessível em Libras e português e conta com apoio do Núcleo de Pesquisas InterTrads, da Academia Trados.
Com um total de 35 votos válidos computados até às 18h14 do dia 06/12/2023, fica eleita com 80% dos votos (28) a CHAPA 01, composta por:
- Antonio Jonathan de Lima (mestrado)
- Catarina Junges (mestrado)
- Enézia de Cássia Jesus (doutorado)
- Fernanda Christmann (doutorado)
- Kamila Moreira de Oliveira de Lima (doutorado)
A Chapa 02 teve 20% dos votas válidos (7 votos).
A posse dos discentes eleitos contará a partir da data da homologação do resultado da eleição pelo Colegiado Delegado.
A PGET parabeniza a professora Dirce Waltrick do Amarante pela organização e pela condução da tradução coletiva de Finnegans Wake/Finnegans Rivolta, que acaba de ganhar o Prêmio Jabuti na categoria “Tradução”.
O Coletivo Finnegans é composto por Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na PGET/UFSC), André Cechinel (professor da PGET/UFSC), Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Fedra Rodríguez (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.
Essa premiada tradução reflete o projeto acadêmico da PGET que sempre incentivou o trabalho coletivo entre os seus pares.
Mais informações sobre a obra: https://www.iluminuras.com.br/finnegans-rivolta
Na palestra “‘Dom Quixote: trickster e louco enamorado’”, Eduardo Subirats irá abordar uma série de questões: como um romance deve ser lido? Quais são as suas dimensões históricas, culturais e políticas? Que relação a literatura tem com os mitos antigos? Qual o significado espiritual do palhaço sagrado ou malandro Dom Quixote, e seu amor absoluto por Dulcinéia? Finalmente, o que podemos aprender com Dom Quixote em tempos de guerra?
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que segundo Subirats podem ser consideradas clássicas: Pedro Páramo, de Juan Rulfo, Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos, Os rios profundos, de José María Arguedas, Macunaíma, de Mário de Andrade, e Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A análise de criação literária parte das grandes interrogações sobre O que é literatura? (no capítulo inicial) e leva a uma revisão do relacionamento entre mímesis, ficção e mito, rematada no capítulo final. (Orlando Grossegesse).
A Coordenação do Programa de Pós Graduação em estudos da tradução, no uso de suas atribuições, convoca o corpo discente do PPGET para a eleição da Representação Discente 2023/2024 conforme Edital Nº 6/PGET/2023.
O ensino de literatura passa hoje por uma grave crise. Paralelamente à crescente perda de espaço curricular na educação básica, as obras literárias têm sido deixadas em segundo plano ou simplesmente abandonadas em sala de aula. A dinâmica dos cursinhos e vestibulares adentra a escola, projeta uma imagem distorcida da literatura e burocratiza o contato com os objetos. Já os estilos de época se antecipam à leitura, controlam o campo conceitual das obras e acabam por prescindir dos próprios materiais que buscam descrever. O cenário não é necessariamente mais auspicioso na universidade. Não bastasse a constante substituição das disciplinas específicas de literatura por conteúdos gerais da área de educação ― que pouco ou nada têm a dizer sobre os estudos literários ―, os cursos de Letras mostram-se cada vez mais interessados em teorizações que devem ser mecanicamente aplicadas às obras. Tudo isso afasta o aluno da literatura. Ensinando literatura: a sala de aula como acontecimento oferece uma alternativa a esse estado de coisas. Ao valorizar a experiência da leitura e o caráter processual da interpretação, o livro insiste na literatura como materialidade enfática que solicita um movimento particular e produtivo para a elaboração de hipóteses de leitura. Por incrível que pareça, a sala de aula é um ambiente bastante propício para a construção da imediaticidade como procedimento de leitura, o que supõe uma relação com o caráter singular dos objetos. Não é gratuito, portanto, o gerúndio do título do volume. Além de enfatizar o objeto, Ensinando literatura não apenas concebe a sala de aula como acontecimento, mas convida o leitor a converter em acontecimento a sua própria leitura.
Professor da PGET, Gilvan Muller de Oliveira, participa de evento na Índia, na Aligarh Muslim University, onde abordará questões sobre políticas para a defesa do multilinguismo. Sua fala intitulada “Indigenous Brazilian Languages in the Digital Era: Challenges and Initiatives” aborda os esforços ainda incipientes para integrar algumas línguas indígenas ao mundo digital, com foco em dois projetos distintos: a iniciativa Motorola para Kaingáng e Nheengatu línguas, e o projeto C4AI (Centro de Inteligência Artificial da Universidade de SãoPaulo + IBM Research) para a língua Guarani-Mbya.
Duas obras com participação de professores da PGET/UFSC estão entre as semifinalistas do Prêmio Jabuti 2023, na categoria Tradução: Finnegans Rivolta e Abobrificação do Divo Cláudio, ambos lançados pela editora Iluminauras. E uma terceira indicação é da egressa Simone Homem de Mello, Phantasus: poema-non-plus-ultra, lançado pela editora Perspectiva.
As listas dos dez semifinalistas de cada categoria da 65ª edição do Prêmio Jabuti foram divulgadas nesta quinta-feira, 9 de novembro, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Ainda neste mês, no dia 21, às 12h, será feito o anúncio dos cinco finalistas. Todas as informações oficiais são compartilhadas pelo site da premiação.
A tradução de Finnegans Rivolta foi organizada pela professora da UFSC Dirce Waltrick do Amarante, assinada pelo Coletivo Finnegans, que além da Profa. Dirce, é composto por Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na UFSC), André Cechinel (professor da PGET/UFSC), Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira Bohrer (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Fedra Rodríguez (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.
A tradução de Abobrificação do divo Cláudio nasceu de projeto de extensão da área de latim da UFSC e é assinada pelo professor da PGET, Luiz Queriquelli, pelo prof. Pedro Heise e pelos egressos de Língua Portuguesa e Literaturas pela UFSC, Miguel Mangini e Maria Helena Adriano.
Mais informações em: https://www.premiojabuti.com.br/
A revista Cadernos de Tradução acaba de lançar o terceiro número da série “Traduzindo a Amazônia”, organizado por Andréia Guerini, José Guilherme Fernandes e Marie-Hélène C. Torres. Neste volume são apresentados 11 textos que dão continuidade à temática dos relatos sobre a Amazônia. A revista pode ser acessada pelo link: https://forms.gle/d7VZ4zUruw8fQGsL9
A Coleção Palavra do Tradutor acaba de lançar o seu 11º volume, organizado pela Profa. Andreia Guerini e a egressa Sheila Cristina dos Santos, com a tradutora e pesquisadora Safa Jubran, docente de língua e literatura árabe na USP. Para acessar o livro basta clicar no link: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251700
Myrto Aloumpi (Universidade de Creta, Faculdade de Filologia; UFMG-PRINT, Filosofia)
Auditório Selvino Assmann, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, 2º andar, Bloco D, UFSC (entrada em frente à lanchonete do CFH)
Dia 08/11/23, às 19h
Promoção: Pós-Graduação em Estudos da Tradução, Centrum Inuestigationis Latinitatis (DLLV-UFSC) e Pós-Graduação em Filosofia, UFSC