Gilvan Muller de Oliveira, professor da PGET, foi selecionado para compor o Grupo de Reflexão da UNESCO sobre a Diversidade de Expressões Culturais no Ambiente Digital
A criação do Grupo de Reflexão da UNESCO sobre a Diversidade de Expressões Culturais no Ambiente Digital decorre de uma solicitação feita em junho de 2023 pela Conferência das Partes da Convenção de 2005 em sua nona sessão, que reconheceu a urgência e a necessidade de realizar uma reflexão aprofundada sobre a implementação da Convenção no ambiente digital.
Uma maior diversidade cultural no ambiente digital está diretamente relacionada ao aprimoramento de tecnologias e modos de governança que fortaleçam o multilinguismo no cyber-espaço. É justamente essa relação entre língua, cultura e tecnologia que deverá orientar as discussões do Grupo de Trabalho da UNESCO.
Gilvan Muller de Oliveira é Professor Associado da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mestre em Linguística Teórica, Filosofia e História pela Universidade de Konstanz, na Alemanha e doutor em Linguística pela UNICAMP. Fundou e coordenou o IPOL – Instituto de Investigação e Desenvolvimento em Política Linguística entre 2002 e 2010), foi Diretor Executivo do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP) da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, em Cabo Verde, de 2010 a 2014, e hoje coordena a Cátedra UNESCO em Políticas Linguísticas para o Multilinguismo que integra 31 universidades em 17 países, dedicada à pesquisa de diferentes facetas do multilinguismo, incluindo as políticas linguísticas para a ciência e a educação superior.
Fonte: https://www.instagram.com/p/C175fBmsn_G/?igsh=MWsxYmZlcXk0N3RtYg==
Lançamento da Cultura e Barbárie Editora em parceira com a PGET UFSC e a Universidade de Alberta
Prefácios de Cida Salgueiro e Richard Almonte.
“Um apelo à emigração (1852), texto inédito em português e pouco
conhecido nos países de língua inglesa, resgata uma reflexão fundamental sobre o problema racial nos Estados Unidos da América e no Canadá no século XIX. Um guia para emigrantes, o folheto foi escrito por uma mulher negra norte-americana, Mary Ann Shadd (1823 – 1893), que, indignada com a situação da minoria afrodescendente no seu país, decidiu migrar em 1850 quando a Lei do Escravo Fugitivo determinou que todo escravo fugitivo, mesmo já estabelecido em um estado em que a escravidão havia sido abolida, deveria ser devolvido ao seu dono.
Professora de escola, Shadd se mudou para o Canadá, onde a escravidão tinha sido abolida em 1834, abriu uma escolha racialmente integrada e fundou seu próprio jornal, The Provincial Freeman, em 1853 […]
Este livro é fruto do diálogo de professores e alunos do Programa de PGET – Pós-Graduação em Estudos da Tradução de Santa Catarina (Universidade Federal de Santa Catarina /Brasil), com o Departamento de Línguas Modernas e Estudos Culturais, da University of Alberta (Canadá)”. Andreia Guerini, Dirce Waltrick Do Amarante e Odile Cisneros
Eis os links para download:
Naylane Araújo Matos e a Profa. Andréia Guerini receberam o Prêmio CAPES de Tese na área de Linguística e Literatura
Em uma cerimônia que celebrou a excelência acadêmica, a Professora Andréia Guerini, da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), recebeu o Prêmio CAPES de Tese, conferido à pesquisa de sua orientanda, Naylane Araújo Matos, com tese intitulada “Estudos Feministas da Tradução no Brasil: Percursos históricos, teóricos e metodológicos na produção científica nacional (1990-2020)“.
A 18ª edição do Prêmio CAPES de Tese, considerado um dos mais importantes reconhecimentos na ciência brasileira, atingiu um marco significativo com o registro de 1.469 trabalhos inscritos, estabelecendo um novo recorde histórico de participação. Esta premiação destaca as melhores teses defendidas nos programas de pós-graduação do país, reforçando o compromisso com a qualidade e a inovação na pesquisa acadêmica.
A conquista da egressa Naylane Araújo Matos, atualmente professora da Universidade Federal de Rondônia e da professora Andréia Guerini não apenas destaca a excepcionalidade do trabalho desenvolvido, mas também ressalta o compromisso da PGET/UFSC em promover a pesquisa de alta qualidade e formar pesquisadores capacitados para contribuir significativamente para a produção e avanço do conhecimento científico.
Palestra: Violência contra mulheres surdas: monitoramento e práticas de enfrentamento no Brasil
O Programa de Extensão TILSJUR (Tradutores e intérpretes de línguas de sinais em contextos jurídico e policial) da UFSC juntamente com o Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET-UFSC) promovem a palestra intitulada: Violência contra mulheres surdas: monitoramento e práticas de enfrentamento no Brasil a ser proferida pela prof. Dra. Prof. Dra. Danielle Vanessa Costa Sousa (Pós-doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Linguística – PPGL/ UFSC sob supervisão do prof. Dr. Daniel do Nascimento e Silva – UNICAMP).
As mulheres surdas enfrentam uma série de desafios no que tange às denúncias sobre diversas violências enfrentadas por esta comunidade. A falta de tradutores e intérpretes de Libras-Português nas delegacias ainda é um ponto frágil no Brasil, contribuindo para que muitos desses registros sejam subnotificados no âmbito da Segurança Pública.
Essa temática é urgente e merece atenção, tanto pelos órgãos governamentais envolvidos no assunto quanto pelos pesquisadores interessados nas ações que atravessam esse campo de pesquisa. O evento é acessível em Libras e português e conta com apoio do Núcleo de Pesquisas InterTrads, da Academia Trados.
Resultado da Eleição para a Representação Discente 2023/2024
- Antonio Jonathan de Lima (mestrado)
- Catarina Junges (mestrado)
- Enézia de Cássia Jesus (doutorado)
- Fernanda Christmann (doutorado)
- Kamila Moreira de Oliveira de Lima (doutorado)
A Chapa 02 teve 20% dos votas válidos (7 votos).
A posse dos discentes eleitos contará a partir da data da homologação do resultado da eleição pelo Colegiado Delegado.
Prêmio Jabuti na categoria “Tradução”
A PGET parabeniza a professora Dirce Waltrick do Amarante pela organização e pela condução da tradução coletiva de Finnegans Wake/Finnegans Rivolta, que acaba de ganhar o Prêmio Jabuti na categoria “Tradução”.
O Coletivo Finnegans é composto por Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na PGET/UFSC), André Cechinel (professor da PGET/UFSC), Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Fedra Rodríguez (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.
Essa premiada tradução reflete o projeto acadêmico da PGET que sempre incentivou o trabalho coletivo entre os seus pares.
Mais informações sobre a obra: https://www.iluminuras.com.br/finnegans-rivolta
Palestra “Dom Quixote: trickster e louco enamorado”
Na palestra “‘Dom Quixote: trickster e louco enamorado’”, Eduardo Subirats irá abordar uma série de questões: como um romance deve ser lido? Quais são as suas dimensões históricas, culturais e políticas? Que relação a literatura tem com os mitos antigos? Qual o significado espiritual do palhaço sagrado ou malandro Dom Quixote, e seu amor absoluto por Dulcinéia? Finalmente, o que podemos aprender com Dom Quixote em tempos de guerra?
Conversa sobre o livro Mito e literatura
Em Mito e literatura, o leitor encontrará essencialmente cinco aulas de hermenêutica. Na verdade, são autênticas master classes, dedicadas a cinco obras da literatura latino-americana do século XX que segundo Subirats podem ser consideradas clássicas: Pedro Páramo, de Juan Rulfo, Eu o Supremo, de Augusto Roa Bastos, Os rios profundos, de José María Arguedas, Macunaíma, de Mário de Andrade, e Grande sertão: Veredas, de João Guimarães Rosa. A análise de criação literária parte das grandes interrogações sobre O que é literatura? (no capítulo inicial) e leva a uma revisão do relacionamento entre mímesis, ficção e mito, rematada no capítulo final. (Orlando Grossegesse).
Eleição para a Representação Discente 2023/2024
A Coordenação do Programa de Pós Graduação em estudos da tradução, no uso de suas atribuições, convoca o corpo discente do PPGET para a eleição da Representação Discente 2023/2024 conforme Edital Nº 6/PGET/2023.
Mesa-redonda de lançamento do livro Ensinando literatura: a sala de aula como acontecimento
O ensino de literatura passa hoje por uma grave crise. Paralelamente à crescente perda de espaço curricular na educação básica, as obras literárias têm sido deixadas em segundo plano ou simplesmente abandonadas em sala de aula. A dinâmica dos cursinhos e vestibulares adentra a escola, projeta uma imagem distorcida da literatura e burocratiza o contato com os objetos. Já os estilos de época se antecipam à leitura, controlam o campo conceitual das obras e acabam por prescindir dos próprios materiais que buscam descrever. O cenário não é necessariamente mais auspicioso na universidade. Não bastasse a constante substituição das disciplinas específicas de literatura por conteúdos gerais da área de educação ― que pouco ou nada têm a dizer sobre os estudos literários ―, os cursos de Letras mostram-se cada vez mais interessados em teorizações que devem ser mecanicamente aplicadas às obras. Tudo isso afasta o aluno da literatura. Ensinando literatura: a sala de aula como acontecimento oferece uma alternativa a esse estado de coisas. Ao valorizar a experiência da leitura e o caráter processual da interpretação, o livro insiste na literatura como materialidade enfática que solicita um movimento particular e produtivo para a elaboração de hipóteses de leitura. Por incrível que pareça, a sala de aula é um ambiente bastante propício para a construção da imediaticidade como procedimento de leitura, o que supõe uma relação com o caráter singular dos objetos. Não é gratuito, portanto, o gerúndio do título do volume. Além de enfatizar o objeto, Ensinando literatura não apenas concebe a sala de aula como acontecimento, mas convida o leitor a converter em acontecimento a sua própria leitura.
Prof. Gilvan Muller de Oliveira na Aligarh Muslim University (Índia)
Professor da PGET, Gilvan Muller de Oliveira, participa de evento na Índia, na Aligarh Muslim University, onde abordará questões sobre políticas para a defesa do multilinguismo. Sua fala intitulada “Indigenous Brazilian Languages in the Digital Era: Challenges and Initiatives” aborda os esforços ainda incipientes para integrar algumas línguas indígenas ao mundo digital, com foco em dois projetos distintos: a iniciativa Motorola para Kaingáng e Nheengatu línguas, e o projeto C4AI (Centro de Inteligência Artificial da Universidade de SãoPaulo + IBM Research) para a língua Guarani-Mbya.
65º Prêmio Jabuti
Duas obras com participação de professores da PGET/UFSC estão entre as semifinalistas do Prêmio Jabuti 2023, na categoria Tradução: Finnegans Rivolta e Abobrificação do Divo Cláudio, ambos lançados pela editora Iluminauras. E uma terceira indicação é da egressa Simone Homem de Mello, Phantasus: poema-non-plus-ultra, lançado pela editora Perspectiva.
As listas dos dez semifinalistas de cada categoria da 65ª edição do Prêmio Jabuti foram divulgadas nesta quinta-feira, 9 de novembro, pela Câmara Brasileira do Livro (CBL). Ainda neste mês, no dia 21, às 12h, será feito o anúncio dos cinco finalistas. Todas as informações oficiais são compartilhadas pelo site da premiação.
A tradução de Finnegans Rivolta foi organizada pela professora da UFSC Dirce Waltrick do Amarante, assinada pelo Coletivo Finnegans, que além da Profa. Dirce, é composto por Afonso Teixeira Filho, Andréa Buch Bohrer (com mestrado e doutorado em Estudos da Tradução na UFSC), André Cechinel (professor da PGET/UFSC), Aurora Bernardini, Daiane de Almeida Oliveira Bohrer (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Fedra Rodríguez (egressa de doutorado da PGET/UFSC), Luis Henrique Garcia Ferreira, Tarso do Amaral, Vinícius Alves e Vitor Alevato do Amaral.
A tradução de Abobrificação do divo Cláudio nasceu de projeto de extensão da área de latim da UFSC e é assinada pelo professor da PGET, Luiz Queriquelli, pelo prof. Pedro Heise e pelos egressos de Língua Portuguesa e Literaturas pela UFSC, Miguel Mangini e Maria Helena Adriano.
Mais informações em: https://www.premiojabuti.com.br/
Lançamento do terceiro número da série “Traduzindo a Amazônia” da Cadernos de Tradução
A revista Cadernos de Tradução acaba de lançar o terceiro número da série “Traduzindo a Amazônia”, organizado por Andréia Guerini, José Guilherme Fernandes e Marie-Hélène C. Torres. Neste volume são apresentados 11 textos que dão continuidade à temática dos relatos sobre a Amazônia. A revista pode ser acessada pelo link: https://forms.gle/d7VZ4zUruw8fQGsL9
Lançamento da Coleção Palavra do Tradutor
A Coleção Palavra do Tradutor acaba de lançar o seu 11º volume, organizado pela Profa. Andreia Guerini e a egressa Sheila Cristina dos Santos, com a tradutora e pesquisadora Safa Jubran, docente de língua e literatura árabe na USP. Para acessar o livro basta clicar no link: https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/251700