Cátedra UNESCO
Cátedra UNESCO de Políticas Linguísticas para o Multilinguismo
Coordenador: Gilvan Muller de Oliveira (PGET/UFSC)
A Cátedra UNESCO “Políticas Linguísticas para o Multilinguismo”, em proposição, com sede na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Brasil, propõe a conformação de uma rede de pesquisa de universidades, institutos, comitês nacionais, redes especializadas e academias de onze países para a geração de conhecimentos sobre os diferentes contextos de multilinguismo, as políticas linguísticas que se desenvolvem nestes contextos e os seus desdobramentos para o desenvolvimento sustentável dos cidadãos, comunidades linguísticas, regiões e países.
Os produtos da Cátedra – desdobrados em publicações, eventos, mobilidade acadêmica, formação de quadros de mestrado e doutorado e assessorias à comunidades linguísticas e governos – dialogarão centralmente com o conceito e as linhas gerais para o desenvolvimento sustentável, conforme previsto nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e na UNESCO 37/C4 2014-2021 Medium-Term Strategy. Além disso, a Cátedra realizará pesquisa relevante para apoiar políticas da UNESCO como a da Promoção do Multilinguismo no Ciberspaço, mandatada pela Recommendation concerning the Promotion and Use of Multilingualism and Universal Access to Cyberspace (2003) e a da Elaboração do Atlas das Línguas do Mundo da UNESCO, sobre a base do UNESCO Atlas of the World’s Languages in Danger, ora em curso.
A Cátedra configura-se como uma “federação de projetos” em desenvolvimento nas instituições-membros, abaixo listadas:
- Federal University of Bahia, Brazil
- State University of Western Paraná (UNOESTE), Brazil
- Federal University of Roraima (UFRR), Brazil
- Federal University of Paraná (UFPR), Brazil
- Brasília University (UnB), Brazil
- Fluminense Federal University (UFF), Brazil
- Institut for Research and Development in Language Policie (IPOL), Brazil
- University of Hyderabad, Índia
- University of Humanities, Russian Federation
- University Negeri Malang, Indonesia
- Higher Institute of Education Science of Uíge (ISCED), Angola
- National University of East-Timor, East-Timor
- University of Macau, China
- National Institute of Oriental Languages and Civilizations (INALCO), França
- Catholic University of Leuwen (KU Leuwen), Bélgica
- Russian IFAP committee Chair, Moscow, Russian Federation
- Universidad Autónoma Metropolitana (UAM) Iztapalapa, México
- Universidad Pedagogica Nacional. México
- MAAYA Network for Multilingualism
- AUGM – Associação de Universidades do Grupo Montevidéu (Programa de Política Linguística do Núcleo de Educação para a Integração (NEPI) e Núcleo de Português e Espanho como Línguas Estrangeiras e Segundas
- Academia Galega da Língua Portuguesa (AGLP), Santiago de Compostela, Galiza.
A Cátedra iniciou suas atividades em março de 2018 e as concluirá em março de 2022, em sua primeira fase. Na universidade sede contará com o apoio e atuação de pesquisadores dos seguintes departamentos, secretarias e programas de pós-graduação:
- Departamento de Língua e Literatura Vernácula (DLLV)
- Departamento de Línguas e Literaturas Estrangeiras (DLLE)
- Departamento de Metodologia de Ensino (MEN)
- Programa de Pós-Graduação em Estudos da Tradução (PGET)
- Programa de Pós-Graduação em Educação Científica e Tecnológica (PPGECT)
- Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGL)
- Programa de Pós-Graduação em Inglês (PPGI)
- Secretaria de Relações Internacionais (SINTER)
Os recursos previstos para o funcionamento da Cátedra alcançam, numa primeira fase, o montante de € 80.000/ano (oitenta mil euros por ano), já parcialmente alocados para os diversos projetos em andamento, ou a serem captados nas agências de fomento disponíveis nas diferentes regiões e países envolvidos.
A Cátedra terá um efeito positivo ao conectar de forma clara e organizada a pesquisa sobre o multilinguismo que está em andamento, nas instituições-parceiras, em enquadramentos diversos, e relacioná-lo com o esforço contemporâneo para o desenvolvimento sustentável, detalhando de que modo as línguas são recursos culturais, econômicos, geopolíticos para as suas comunidades linguísticas e para o mundo em geral, e de que modo os Estados podem direcionar as suas ações para melhor orientar os cidadãos para aproveitarem os benefícios materiais e simbólicos gerados do multilinguismo.
Relatório 2018 – 2022